Ouvindo: Nada | Comendo: Nada | Estou: Pensativa
Oii Lindocos *-*
Bom, me desculpem por não ter postado ontem, eu tava terminando de fazer a história do blog, então, essa parte vai ter romance, mas um romance-não-romance, confuso né? Bom, pra perder o "confuso" da coisa, leiam a segunda parte da história... #ESF
História: Estrada sem Fim - Parte 2
“Quando todas as luzes se apagarem pra você, acenda as luzes do seu coração.” — May
Não consegui dormir. Então, eu me levantei da minha cama em silêncio, olhei o meu relógio, e já eram 2:30 da manhã! Abri a janela do meu quarto bem silenciosamente para que minha mãe e meu pai escutassem o barulho e me dessem uma bronca. Certo, abri as janelas e fiquei olhando o céu estrelado naquela noite, e fiquem pensando: “Por que eu ligo tanto pra opiniões alheias? Sou uma 'Jandiota'” Eu queria muito contar o que eu estava passando para alguém, muito mesmo. Mas mudando um pouco de assunto, eu comecei olhar o céu, ele estava muito bonito, por que eu tô tão confusa? Confusa por causa das críticas. E sério, criticar não leva à lugar algum. Queria muito que alguém me acalmasse... Tudo bem eu ser a excluída da sala, mas por que as pessoas me chamavam de tudo aquilo? Será que aquilo era alguma coisa pra mim ver que eu aguento? Bom, como a minha querida frase sempre diz: “Siga em frente.” eu segui. Liguei o notebook e coloquei no mudo, caso algum alerta de antivírus aparecesse e tal. Então, eu abri o bloco de notas do computador, e comecei a escrever um pequeno texto...
Escondo minhas lágrimas em textos e letras de músicas. Às vezes eu penso se alguém vai me ver gritando da montanha e conseguir me ajudar. Por que ninguém me entende? Eles não percebem o quanto dói em mim? O quanto me dói ter que esconder meu ódio de mim, minha culpa, minha dor, ter que esconder lágrimas toda hora que dá vontade de gritar: "EIII!!! ALGUÉM ME OUVE? ALGUÉM ME AJUDA?" Não. Ninguém me escuta. Ninguém me entende. Eles não percebem o quanto eu estou machucada? O quanto de lágrimas que já perdi? Só sabem me dizer que eu tenho que esquecer e que eu sou melosa. Queria ver se fosse com vocês. Se iriam rir de si mesmos, se iriam se chamar de melosos, e o pior, se iriam conseguir esquecer o passado mais obscuro de vocês. Todo dia eu escondo meu choro e meu ódio. Estou certa? Não, mas é o único jeito de esconder a ferida mais doída que já tive. Não vai me ouvir? Não vai me ajudar? Então eu vou continuar assim, até alguém muito especial me ajudar e me escutar.
O texto era a mais pura verdade. Parecia que eu estava gritando, gritando, gritando e dando sinais, e ninguém, ninguém me ouvia e entendia. Sabe o que eu precisava? Desabafar. Mas com quem? Com a minha mãe? Hahaha. Maluca (talvez)... “Com o quê? Ah meu Deus... Com quem?” — eu pensava. Sendo que a resposta estava no meu colo, o notebook poderia me ajudar... Bom, talvez eu fizesse um Facebook falso com outro nome contando minha história e pedindo ajuda para outras pessoas que passaram pelos mesmo problemas iguais aos meus, ou criar um Twitter e tweetar minhas frases e pequenos textos, criar o que meu Deus? Facebook não seria a melhor resposta, Twitter muito menos... E ai, a ideia veio... CRIAR UM BLOG! Ótimo! Bela ideia, Jandiota! Pelo menos uma coisa boa que a minha maldita cabeça poderia pensar. Ok, pesquisei na Google como criar um blog, aprendi, então fui num site de criar blogs, escolhi o nome o link e um modelo bem simples e... BOOM! Criei o meu primeiro blog. Até que foi fácil, numa madrugada de 2:50 da manhã, criei um cantinho pra mim, óbvio que no mesmo instante comecei a postar, postei o texto que eu tinha escrito no meu bloco de notas, e assim foi indo... Ficou incrível! Bom, eu não queria que o blog fosse famoso e blá, blá, blá, eu só queria um lugar onde eu pudesse desabafar. Ok, Jany, chega de notebook, daqui a pouco a mamãe vê a luz acesa e me mata, hora de dormir... e comemorar! Uhhh!
De manhã...
— Oi filha, vamos tomar café, tá quase na hora de ir pra escola! — Disse minha mãe.
— Ok, mãe. — Falei com um sorriso no rosto.
Me levantei, vesti uma roupa, coloquei minhas dez pulseiras (tive que acrescentar mais uma) e desci as escadas, e minha irmã, começou a falar:
— Oi, mana! — Disse a Lince sorrindo e muito, muito alegre, quase anormal.
— Oi... — Falei suspeitando de algo, Lince nunca vi a Lince tão feliz.
— Lince, você contou pra sua irmã? — Perguntou minha mãe.
— Contou o quê? — Perguntei eu.
— EU TIREI 10 NA PROVA DE PORTUGUÊS! — Falou a Lince. Pra ela, tirar 10 em alguma coisa, é quase anormal, pois ela quase nunca tira 10.
— Ah, que boa notícia. — Falei.
Ok, tomei meu café, e fui rumo à escola que me estava me causando graves problemas. Cheguei lá, e dessa vez, o Steve estava me esperando na portaria.
— Oi, Jany. — Falou ele.
— Oi... — Disse eu um pouco confusa.
— Leu o bilhete? — Perguntou ele.
— Sim... — Fiz uma cara de triste.
— Mia e Carie são duas cobras. — Afirmou ele.
— Concordo. — Concordei.
Steve e eu ficamos conversando, conversando e conversando e eu comecei a desabafar com ele, ele parecia ser um cara legal... Bem legal...
— Olha, posso fazer uma pergunta? — Perguntou ele.
— Pode sim. — Eu disse.
— Por que você usa tantas pulseiras? — Perguntou ele.
— É que... Am... — Não sabia o que responder, se eu dissesse que eu me mutilava, ele iria me achar uma louca.
— Pode dizer, se for uma coisa pessoal, eu sei guardar segredo. — Falou ele.
— Bom... Você vai me chamar de fresca, dramática e maluca... — Eu falei quase desabafando.
— Fala, pode falar... — Steve foi compreensivo.
— Ok, então, vamos em um lugar mais “fechado”... — Falei.
Eu e ele fomos no jardim da escola, já que ninguém estava lá...
— Ok, Steve é que eu... — Eu não conseguia me soltar...
— Olha, se você não quiser dizer, não diga... — Falou ele muito compreensivo.
— Não. Eu quero falar, só que... — Falei eu com uma lágrima escorrendo na minha bochecha.
— Por que você está chorando? — Perguntou ele um pouco triste.
Então, eu e ele se sentamos num banco quando ele viu que o papo iria ser longo...
— Eu me sinto tão ridícula quando as pessoas me chamam dessas coisas horríveis. Eu me sinto tão inútil, tenho ódio de mim, muito ódio. — Falei eu, me soltando.
— Ah Jany... Entendi... — Disse ele passando uma imagem de cara-compreensivo.
— Promete que não conta pra ninguém? — Perguntei à ele.
— Claro que sim. — Afirmou ele.
— Tudo bem... Tudo bem... Eu... eu... eu... Me corto. — FALEI! — Eu vou sair... Am... Tenho que ir na biblioteca pegar um livro... Tchau!
— ESPERA! JANY!
Steve segurou minha mão, ele começou a olhar pra mim com aqueles olhos esverdeados, ele era tão compreensivo, lindo... Ele me deu um beijo (imagine a cena clicando aqui).
— Steve, você... me beijou... — Falei aquela frase encantada.
— Sim... Jany, eu estou gostando de você. — Falou ele com cara de apaixonado.
— O QUÊ? VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DE MIM? MAS EU... EU... — Fiquei muito, muito surpresa. — Steve, eu vou na biblioteca, tenho que ler um livro pro trabalho de história...
E bem na hora, bate o sino pra aula de geografia.
— Tchau Steve. — Falei eu querendo sair daquele lugar.
— Espera Jany... — Falou ele querendo mais alguma coisa.
Eu fugi. Corri pra sala de aula... Mas como que ele gostava de mim? Eu era tão feia, tão inútil... Mas confesso que gostei do beijo, na verdade, eu amei aquele beijo... Eu acho que eu estava... gostando dele também. “Jany, você não pode se apaixonar! Você tá doente, não pode.” — Pensei eu. Ele poderia me ajudar a encarar meus problemas na escola, ele poderia mudar tudo... Aquilo era uma ilusão! Ele não gostava de mim! Aff, aquilo era só uma paixonite de adolescente, bobagem! Quando cheguei em casa, me tranquei dentro do meu quarto e fiz um post no meu blog:
Desabafei. Desliguei o notebook e fui jantar. Minha irmã começou a encher o saco na mesa:
— Por que você tá tão estranha, Jany? — Disse a peste da Lince.
— EU NÃO TÔ ESTRANHA! E MESMO SE EU ESTIVESSE, NÃO SE META NA MINHA VIDA! — Falei muito brava.
— Nossa filha, se acalma... — Se intrometeu minha mãe.
— Quer saber? Vou sair da mesa. Já tô satisfeita, vou fazer minhas tarefas de casa, adeus. — Eu disse super irritada.
Subi as escadas e me tranquei dentro do meu quarto pra garantir que ninguém me incomodasse. Abri o notebook, então, de repente, tirei todas as minhas dez pulseiras e comecei a olhar o grande corte que eu tinha feito, ele era... tão... sinistro. Como que eu fui me tornar uma menina assim? Tão problemática... E o beijo do Steve? Ah meu Deus! Tinha que escrever alguma coisa sobre isso no blog, abri a aba pra postar e comecei a escrever:
É... Desabafei também. Eu acho que eu precisava mesmo de um amigo/amiga, mas será que o Steve era esse "amigo" que eu tanto precisava? Ou uma paixonite de adolescente? Estranho, muito estranho... Ok, Jany, chega de notebook. Desliguei meu notebook, fui no banheiro escovar meus dentes, colocar meu pijama e ir dormir.
Espero que tenham gostado <3.
De manhã...
— Oi filha, vamos tomar café, tá quase na hora de ir pra escola! — Disse minha mãe.
— Ok, mãe. — Falei com um sorriso no rosto.
Me levantei, vesti uma roupa, coloquei minhas dez pulseiras (tive que acrescentar mais uma) e desci as escadas, e minha irmã, começou a falar:
— Oi, mana! — Disse a Lince sorrindo e muito, muito alegre, quase anormal.
— Oi... — Falei suspeitando de algo, Lince nunca vi a Lince tão feliz.
— Lince, você contou pra sua irmã? — Perguntou minha mãe.
— Contou o quê? — Perguntei eu.
— EU TIREI 10 NA PROVA DE PORTUGUÊS! — Falou a Lince. Pra ela, tirar 10 em alguma coisa, é quase anormal, pois ela quase nunca tira 10.
— Ah, que boa notícia. — Falei.
Ok, tomei meu café, e fui rumo à escola que me estava me causando graves problemas. Cheguei lá, e dessa vez, o Steve estava me esperando na portaria.
— Oi, Jany. — Falou ele.
— Oi... — Disse eu um pouco confusa.
— Leu o bilhete? — Perguntou ele.
— Sim... — Fiz uma cara de triste.
— Mia e Carie são duas cobras. — Afirmou ele.
— Concordo. — Concordei.
Steve e eu ficamos conversando, conversando e conversando e eu comecei a desabafar com ele, ele parecia ser um cara legal... Bem legal...
— Olha, posso fazer uma pergunta? — Perguntou ele.
— Pode sim. — Eu disse.
— Por que você usa tantas pulseiras? — Perguntou ele.
— É que... Am... — Não sabia o que responder, se eu dissesse que eu me mutilava, ele iria me achar uma louca.
— Pode dizer, se for uma coisa pessoal, eu sei guardar segredo. — Falou ele.
— Bom... Você vai me chamar de fresca, dramática e maluca... — Eu falei quase desabafando.
— Fala, pode falar... — Steve foi compreensivo.
— Ok, então, vamos em um lugar mais “fechado”... — Falei.
Eu e ele fomos no jardim da escola, já que ninguém estava lá...
— Ok, Steve é que eu... — Eu não conseguia me soltar...
— Olha, se você não quiser dizer, não diga... — Falou ele muito compreensivo.
— Não. Eu quero falar, só que... — Falei eu com uma lágrima escorrendo na minha bochecha.
— Por que você está chorando? — Perguntou ele um pouco triste.
Então, eu e ele se sentamos num banco quando ele viu que o papo iria ser longo...
— Eu me sinto tão ridícula quando as pessoas me chamam dessas coisas horríveis. Eu me sinto tão inútil, tenho ódio de mim, muito ódio. — Falei eu, me soltando.
— Ah Jany... Entendi... — Disse ele passando uma imagem de cara-compreensivo.
— Promete que não conta pra ninguém? — Perguntei à ele.
— Claro que sim. — Afirmou ele.
— Tudo bem... Tudo bem... Eu... eu... eu... Me corto. — FALEI! — Eu vou sair... Am... Tenho que ir na biblioteca pegar um livro... Tchau!
— ESPERA! JANY!
Steve segurou minha mão, ele começou a olhar pra mim com aqueles olhos esverdeados, ele era tão compreensivo, lindo... Ele me deu um beijo (imagine a cena clicando aqui).
— Steve, você... me beijou... — Falei aquela frase encantada.
— Sim... Jany, eu estou gostando de você. — Falou ele com cara de apaixonado.
— O QUÊ? VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DE MIM? MAS EU... EU... — Fiquei muito, muito surpresa. — Steve, eu vou na biblioteca, tenho que ler um livro pro trabalho de história...
E bem na hora, bate o sino pra aula de geografia.
— Tchau Steve. — Falei eu querendo sair daquele lugar.
— Espera Jany... — Falou ele querendo mais alguma coisa.
Eu fugi. Corri pra sala de aula... Mas como que ele gostava de mim? Eu era tão feia, tão inútil... Mas confesso que gostei do beijo, na verdade, eu amei aquele beijo... Eu acho que eu estava... gostando dele também. “Jany, você não pode se apaixonar! Você tá doente, não pode.” — Pensei eu. Ele poderia me ajudar a encarar meus problemas na escola, ele poderia mudar tudo... Aquilo era uma ilusão! Ele não gostava de mim! Aff, aquilo era só uma paixonite de adolescente, bobagem! Quando cheguei em casa, me tranquei dentro do meu quarto e fiz um post no meu blog:
AUTOMUTILAÇÃO ou PAIXONITE DE ADOLESCENTE?
Oi, blog. Eu tô me sentindo tão idiota. Eu, precisando de ajuda, agora dei uma de idiota procurando conquistar um coração de um menino. Que ridículo! Retardada! EU PRECISO DE AJUDA E NÃO DE UM MENINO!
Até mais, blog.
Oi, blog. Eu tô me sentindo tão idiota. Eu, precisando de ajuda, agora dei uma de idiota procurando conquistar um coração de um menino. Que ridículo! Retardada! EU PRECISO DE AJUDA E NÃO DE UM MENINO!
Até mais, blog.
Desabafei. Desliguei o notebook e fui jantar. Minha irmã começou a encher o saco na mesa:
— Por que você tá tão estranha, Jany? — Disse a peste da Lince.
— EU NÃO TÔ ESTRANHA! E MESMO SE EU ESTIVESSE, NÃO SE META NA MINHA VIDA! — Falei muito brava.
— Nossa filha, se acalma... — Se intrometeu minha mãe.
— Quer saber? Vou sair da mesa. Já tô satisfeita, vou fazer minhas tarefas de casa, adeus. — Eu disse super irritada.
Subi as escadas e me tranquei dentro do meu quarto pra garantir que ninguém me incomodasse. Abri o notebook, então, de repente, tirei todas as minhas dez pulseiras e comecei a olhar o grande corte que eu tinha feito, ele era... tão... sinistro. Como que eu fui me tornar uma menina assim? Tão problemática... E o beijo do Steve? Ah meu Deus! Tinha que escrever alguma coisa sobre isso no blog, abri a aba pra postar e comecei a escrever:
Siga em frente, Jany
Às vezes eu penso que eu realmente preciso de ajuda, outras vezes, acho que é drama de adolescente. Mas o que eu preciso? Acho que de um amigo... ou amiga. O que eu mais preciso... O que será? Eu não posso contar pra minha mãe, e o pior, não posso contar pra minha irmã, Lince! Vou tentar ser forte e seguir em frente, e o melhor, esperar as marcas do meu braço cicatrizarem.
Até mais, blog.
É... Desabafei também. Eu acho que eu precisava mesmo de um amigo/amiga, mas será que o Steve era esse "amigo" que eu tanto precisava? Ou uma paixonite de adolescente? Estranho, muito estranho... Ok, Jany, chega de notebook. Desliguei meu notebook, fui no banheiro escovar meus dentes, colocar meu pijama e ir dormir.
Espero que tenham gostado <3.
~ May
Ameei coloca logo a próxima paaarteee
ResponderExcluirAh, que bom que gostou ♥ xièxiè :3, ok E0E
ExcluirBjs♥
Precisa treinar mais a sua escrita, tá deixando muito a desejar...
ResponderExcluirObrigada pela opinião :3
ExcluirBjs♥
Já passei por algo parecido, mas não cheguei a me cortar... A propósito, também escrevo no blog meus desabafos :)
ResponderExcluirnovavelhahistoria.blogspot.com.br
Ah...Desabafar é sempre bom :)
ExcluirBjs♥
AAAAAAAAAAAAH
ResponderExcluirEOEOEOEOEOEOEOEOEOEOE
DESDE O PRIMEIRO CAPÍTULO EU SHIPPEI STANY (nome do shipp Steve x Jany E0E)
PRECISO DE MAISSSSSSSSSSSSSSS
MAIS STANY <3
Sério, tô adorando essa história E-E (eu já ia escrever ''fanfic'' E0E)
Kkkkkk <33 #StanyForever CALMA -QQ A MAY AQUI É LERDA PRA TENTAR BOLAR ALGO QUE PRESTE E0E
ExcluirAh, que bom Rafitta :3 Xièxiè
Bjs♥
Você fez um progresso enorme na escrita. Espero que continue melhorando.
ResponderExcluirXièxiè ♥
ExcluirBjs♥