28/06/2014

Encontrei a Sorte - Última parte


Frase do dia: “A loucura é apenas uma forma de ver a vida que poucos conseguem entender.” — Eu

Oi!

Primeiramente, me desculpem muuito por ter ficado sem postar, eu prometo que eu não vou fazer mais isso (eu acho)... Ontem de noite, eu não tinha nada pra fazer e postei uns três posts no meu blog secreto e fiquei na minha conta secreta (tudo secreto aheuaheua) vendo meus antigos blogs... secretos. Véio, eu ri muito vendo o blog da minha paixonite pelo menino que eu gostava gosto U.U, cada coisa que eu escrevi kkkkkk, eu sou muito louca kkk E0E. Mas enfim, lembram de uma crônica que eu fiz? Então, eu fiz a continuação... Na minha opinião, ela ficou legalzinha, eu acho, e o fim ficou meio que pra vocês imaginarem, ok? Eu espero que vocês gostem, se quiserem ler, cliquem no leia mais, se não quiserem... bom, leiam igual kkk...
PS: Por algum motivo, estou muito ansiosa, mas não sei o porquê.

Encontrei a Sorte - Última parte

Julie era tipo, uma irmã pra mim! Ela me ajudava e tudo mais, até que uma vez, eu resolvi escrever tipo uma cartinha de amor pro Ryan, eu não iria entregar pra ele, iria apenas... digamos assim, guarda-la em segredo. Então, escrevemos ela e eu escondi dentro do meu armário da escola, onde eu acho, que era muito seguro e ninguém iria mexer...

— Tem certeza que ninguém vai descobrir sua cartinha, Lin? — Perguntou a Julie.
— Não... Só se você contar, né! — Falei dando um riso.
— Nunca, somos melhores amigas, se esqueceu? — Falei.
— Nunca. Lembra da vez que nos conhecemos? Foi dentro do banheiro da escola! Kkkk. — Falou ela.
— Era tão engraçado, na verdade, ainda é. — Eu disse.
— Bons tempos... — Disse ela — Bom, mas o que importa é a cartinha: não mostre pra ninguém, ouviu?
— NUNCA! — Prometi.

Passou, digamos que alguns meses, e por grande azar, tinha que fazer um trabalho em dupla, e adivinha quem foi minha dupla? A Leila! Não entendo porque eu era tão azarada que acabei pegando a Leila como dupla... Aff. Mas acontece, que em uma quinta-feira a gente tava procurando materiais pra poder fazer o trabalho, e eu pedi pra ela ir no meu armário pra pegar canetas e lápis, e ela... bom, acabou pegando a cartinha, mas na época, eu nem tinha percebido isso... No outro dia, quando eu cheguei na escola, Julie parecia nervosa:

— Oi, Ju... — Falei eu confusa — Tá tudo bem?
— Não. — Ela disse sendo direta — Sabe aquela cartinha que você fez pro Ryan?
— Sim... O que tem ela?
— A Leila pegou e mostrou pra toda turma... e principalmente, pro Ryan. — Disse ela.
— O QUÊ?! — Dei um grito — MAS... MAS... AQUELA CARTINHA TINHA TUDO O QUE EU SENTIA POR ELE, A CARTINHA ERA MUITO VERGONHOSA!
— Você sabe... Leila sempre será Leila. — Disse ela.
— O RYAN... MEU DEUS! O RYAN DEVE ESTAR MUITO... — Disse eu.
— É amiga... Você se ferrou. — Julie disse.

Quando bate o sino para começar as aulas, meu incrível azar era tanto que a professora me obrigou a sentar do lado do Ryan porque ela disse "que eu conversava muito com a Julie e tinha que mudar de lugar" e blá, blá, blá... Ryan ficava rindo de mim, e por mais incrível que pareça, eu tava com muita raiva dele. No recreio, eu fui logo falar com ele:

— Eu sei que a Leila te mostrou a carta. — Eu falei.
Ele apenas riu e não disse nada.
— E eu também sei que você tá me achando uma piada. Olha Ryan, eu nunca pensei que eu diria isso, mas lá vai: eu te odeio.
— O QUÊ?! — Ele falou não acreditando — Achei que você me amasse muuuito — Falou ele rindo.
— Você é um babaca mesmo. — Disse eu — É como aquela antiga frase: "o amor é cego" o amor é muito cego mesmo...
— Cala a boca, Line. — Falou sério.
— CALA A BOCA VOCÊ! VOCÊ É SÓ MAIS UM IDIOTA QUE SÓ PENSA EM FAMA E EM SER POPULAR! QUER SABER, SE VOCÊ RI TANTO DAS HUMILHAÇÕES QUE A LEILA ME FAZ, POR QUE NÃO SE CASA COM ELA LOGO, EM? — Falei.

Ele ficou quieto e saiu.

Resolvi procurar a Julie, mas acabei recebendo a notícia que ela teria ido embora para algum compromisso que ela tinha... "Ótimo, com quem eu vou desabafar agora?" — pensei, e de repente... Ryan apareceu:

— Oi, Line... — Disse ele.
— Oi, panaca. — Ofendi.
— Ei, calma... — Disse ele.
— Eu sei que você veio aqui pra rir da minha cara, portanto, ria à vontade! — Falei.
— Lin, eu gosto de você. — Ryan falou olhando para meus olhos.
— Mentira. Foi a Leila que te mandou dizer isso, né? — Não acreditei.
— Não foi a Leila, não foi ninguém... Eu realmente gosto muito de você, desde o 1º ano. — Falou ele.
— Sério? — Perguntei.
— Com toda certeza. — Ryan disse — Aliás, não achei você uma idiota por ter escrito aquela carta pra mim, na verdade, eu gostei muito...
— Então, por que tava rindo de mim? — Perguntei ainda confusa.
— Porque eu tava sem graça, eu tava e tô muito feliz por você gostar de mim... — Falou ele dando um sorriso.
— Então, você gosta mesmo de mim? — Perguntei.
— Claro. — Respondeu.

E na hora, bate o sino para a aula de ciências.

— Tenho que ir, Ryan... — Disse eu muito nervosa.
— Tudo bem, pode ir. — Disse ele.

Eu cheguei na aula de ciências e a Leila estava me esperando...

— Oi, Line... — Disse ela.
— Oi. — Falei super brava — Por que você gosta tanto de me humilhar?
— Eu tenho... inveja de você. — Falou ela.
— Hã? Inveja? De mim? Tá de brincadeira, né? — Falei não acreditando.
— É que você... é tão natural, você tem uma amiga tão bacana e legal, enquanto eu não gosto de nenhuma das minhas amigas, só finjo que gosto delas. — Desabafou.
— Deve ser triste isso... — Falei tendo empatia.
— Muito. Olha, eu sei que você deve estar morrendo de raiva de mim, mas... pode me perdoar? — Perguntou ela.
— Mas é claro, errar é normal! — Falei — Aliás, quer fazer dupla comigo nesse trabalho de ciências?
— Quero! Claro que eu quero! — Falou ela.

Leila era legal, acho que ela me humilhava pra se sentir superior à mim, mas isso é passado e eu sei que a Leila mudou e não é uma pessoa má...

Depois que acabou as aulas e bateu o sino para irmos embora, Ryan me chamou:

— Oi, Line... — Disse ele um pouco tímido.
— Oi, Ryan. O que foi? — Perguntei.
— Ei, quer ir no cinema comigo amanhã? — Ele perguntou.
— Claro! Me passa seu celular? — Perguntei.
— Ok. — Ele disse.

No cinema:

Eu e o Ryan se sentamos no fundo, e começou o filme.

— Espero que esse filme seja legal! — Disse ele.
— Também espero... — Eu falei — Ryan, você gosta de mim como?
— Ah... Como... Como... — Ele não conseguiu terminar a frase.

O clima ficou tenso.

— Olha, eu gosto de você, muito mesmo, como amigo. — Ele disse — Mas eu não quero que você confunda nossa amizade como namoro, ok?
— Eu sei, eu entendo perfeitamente, não se preocupe, eu também gosto de você como amigo, apenas. — Eu disse, mentindo.
— Eu também. — Ele deu um sorrisinho.

Acho que o Ryan gostava de mim como "namorada" mas mentiu... Mas ok, né. Quando chegou a última parte do filme, Ryan me beijou.

— Desculpa, Lin. Fiquei com vontade de fazer isso à tempos. — Deu riso.
— Tudo bem. — Eu disse rindo.

E eu o beijei-o também.

— Acho que a gente não é apenas amigos... — Eu falei.
— Eu percebi. — Ele riu.

Chegando segunda-feira, contei tudo o que aconteceu pra Julie, e é claro que ela ficou de boca aberta e muito feliz também... Sabe, eu sempre duvidei que um dia o Ryan gostaria de mim, mas ele gosta... então, eu aprendi que tudo é possível, e que nós mesmos criamos nossos limites e problemas.

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E aí? Gostaram?

— May

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